Quando for tocar o dedo na ferida
A força que ela tem, o preço de uma vida,
De nada valerá viver
Se a gente não sonhar
A vida é só pagar pra ver
(...)
Só nos valerá se nessa morte em vida
O amor com amor pagar o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
Mesmo quem por mal ofende
Ou que nos vende sem pagar
Quando divisar, a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida,
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder
(...)
É um anjo que te guarda
E que reconhecerás
Como a força mais ousada que há em nós
Que sonha e não se renderá.
Há uns 12 anos emocionava-me de cada vez que ouvia esta música. Falava de coisas sérias, para mim, na altura.
No meio do quarto semi-'novo', voltei a encontrá-la. E a outras coisas também.
Acho que até tenho medo de começar realmente a 'limpar' este quarto. Na verdadeira acepção da palavra e no sentido figurado. Há tanta coisa que vou deitar fora.. tanta coisa de que me quero desfazer. Tanta coisa que fui sempre metendo em caixinhas e quadradinhos, sabendo que não podia deitar fora, porque um dia ia querer voltar a tudo aquilo. Ahah, mas não quero mais não. :D
E isto não devia ser uma coisa má; nem boa. É apenas uma decisão. Contudo, can't help but sentir-me um bocadinho angustiada por ver que nem toda a gente o compreende. Talvez tenha criado expectativas nas pessoas.. talvez o (quase) nunca ter dito que não tenha afectado para sempre a percepção que têm de mim.. mas, as pessoas mudam, eventualmente. Crescem, oh se crescem. E a cada chapada parece que passa uma eternidade.
Portanto, não sei. Não vou é passar o resto do tempo a desculpar-me de coisas que não têm razão de ser e das quais não me sinto minimamente arrependida. Até porque, se fosse the other way around, nem pensariam duas vezes.
[Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso.
Coisas do passado são alegres
Quando lembram novamente
As pessoas que se amam.. ]
No meio do quarto semi-'novo', voltei a encontrá-la. E a outras coisas também.
Acho que até tenho medo de começar realmente a 'limpar' este quarto. Na verdadeira acepção da palavra e no sentido figurado. Há tanta coisa que vou deitar fora.. tanta coisa de que me quero desfazer. Tanta coisa que fui sempre metendo em caixinhas e quadradinhos, sabendo que não podia deitar fora, porque um dia ia querer voltar a tudo aquilo. Ahah, mas não quero mais não. :D
E isto não devia ser uma coisa má; nem boa. É apenas uma decisão. Contudo, can't help but sentir-me um bocadinho angustiada por ver que nem toda a gente o compreende. Talvez tenha criado expectativas nas pessoas.. talvez o (quase) nunca ter dito que não tenha afectado para sempre a percepção que têm de mim.. mas, as pessoas mudam, eventualmente. Crescem, oh se crescem. E a cada chapada parece que passa uma eternidade.
Portanto, não sei. Não vou é passar o resto do tempo a desculpar-me de coisas que não têm razão de ser e das quais não me sinto minimamente arrependida. Até porque, se fosse the other way around, nem pensariam duas vezes.
[Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso.
Coisas do passado são alegres
Quando lembram novamente
As pessoas que se amam.. ]
1 comentário:
Realmente... guarda-se tudo e mais alguma coisa na expectativa de um dia nos emocionarmos ou whatever a ver mas... é o mesmo que tirar mega fotografias num concerto e depois acabar por não o aproveitar ao máximo. Não precisamos de recordações para nos lembrarmos de tudo o que fizemos/vivemos.
Não sei bem se é disto que estás a falar mas olha... gosto quando fazes posts grandes que me fazem pensar.
Enviar um comentário