23 novembro 2006

Bettie Serveert - Lover I Don't Have To Love


Esta música.. exala libido! (L)
(Mais ainda se se pensar na cena para que foi banda sonora..)

E por falar em libido.. há coisas que merecem ser muito bem divulgadas:

Pela paz!

[link gentilmente mostrado pela minha querida amiga P., que está sempre em cima do acontecimento. Não do dito, mas enfim, isso.. LOL]

19 novembro 2006

1994


Quando for tocar o dedo na ferida
A força que ela tem, o preço de uma vida,
De nada valerá viver
Se a gente não sonhar
A vida é só pagar pra ver
(...)
Só nos valerá se nessa morte em vida
O amor com amor pagar o preço de uma vida
Se não se sonha mais, de que nos valerá
Mesmo quem por mal ofende
Ou que nos vende sem pagar

Quando divisar, a terra prometida
A reconhecerás, o preço de uma vida,
Aquele que pagar pra ver
Nunca mais vai se afastar
Nunca mais vai se perder
(...)
É um anjo que te guarda
E que reconhecerás
Como a força mais ousada que há em nós
Que sonha e não se renderá.

Há uns 12 anos emocionava-me de cada vez que ouvia esta música. Falava de coisas sérias, para mim, na altura.
No meio do quarto semi-'novo', voltei a encontrá-la. E a outras coisas também.

Acho que até tenho medo de começar realmente a 'limpar' este quarto. Na verdadeira acepção da palavra e no sentido figurado. Há tanta coisa que vou deitar fora.. tanta coisa de que me quero desfazer. Tanta coisa que fui sempre metendo em caixinhas e quadradinhos, sabendo que não podia deitar fora, porque um dia ia querer voltar a tudo aquilo. Ahah, mas não quero mais não. :D

E isto não devia ser uma coisa má; nem boa. É apenas uma decisão. Contudo, can't help but sentir-me um bocadinho angustiada por ver que nem toda a gente o compreende. Talvez tenha criado expectativas nas pessoas.. talvez o (quase) nunca ter dito que não tenha afectado para sempre a percepção que têm de mim.. mas, as pessoas mudam, eventualmente. Crescem, oh se crescem. E a cada chapada parece que passa uma eternidade.

Portanto, não sei. Não vou é passar o resto do tempo a desculpar-me de coisas que não têm razão de ser e das quais não me sinto minimamente arrependida. Até porque, se fosse the other way around, nem pensariam duas vezes.



[Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso.
Coisas do passado são alegres
Quando lembram novamente
As pessoas que se amam.. ]

15 novembro 2006


Que vontade de mudar um milhão de coisas.

Quanto mais penso nisso, mais vontade tenho de que o já e o agora não encontrem obstáculos. É aquela ansiedade de quando queremos muito uma coisa, aquela sensação na barriga que nos deixa com a boca seca. Não sei bem explicar o porquê disto ou o quando, mas sei que está aqui e que não vai ser fácil ignorá-lo. E nem quero. :)

Agora só falta aquela missão ser cumprida a tempo e horas e sim, dava jeito acabar de arrumar o quarto 'novo' e a casa 'nova'. Sem uns bons alicerces, nada se faz.

10 novembro 2006

Lúcia Moniz, Dizer que não


LOL Há gente muito parva.. realmente.

Tirando isso, que semana cheia de trabalho. Valeu por ter sempre com quem estar, no final do dia.. (L)
Ainda me vêm falar de convalescença.. Sei lá o que isso é! LOL

Teria tanta coisa para escrever, para contar, para reviver.. mas esta adrenalina que não passa. Esta azáfama que não dá descanso. Esta cabeça que não pára nem um segundo.

Acho que hoje não é noite de ficar em casa. :)

07 novembro 2006


Irritam-me aquelas pessoas que dizem:
"Então? Nunca mais disseste nada.."

Ora essa, então e tu, disseste?

05 novembro 2006

The Cranberries, Linger


Eu, como quase todas as pessoas que conheço, não me coíbo de falar mal do atendimento público, seja neste país ou noutro. Às vezes, dá mesmo vontade de dar um abanão a quem nos atende, implorando por uma reacção dita "normal". Contudo, onde há lugar para críticas, também pode haver lugar para elogios. Ou pelo menos, sempre assim mo ensinaram.

No passado feriado, e porque o tempo não era de passeios, tive de ser atendida nas Urgências do Hospital de S. Bernardo, em Setúbal. Ao contrário do que muito se fala e do que eu esperava (porque não foi a primeira nem a 20ª vez que lá fui), não posso tecer um único comentário que não seja positivo. Desde a médica de banco, simpática e muito bem disposta, à enfermeira que tirou o sangue e pôs o soro, aos maqueiros que andavam sempre a "passear-me" de lado para lado, às auxiliares, queridas e com ar de mãe, à medica otorrino, que explicou tudo, mesmo que eu estivesse mais para lá do que para cá e aos porteiros que, apesar das caras de maus, são muito atenciosos. Nunca me senti sozinha, desamparada ou abandonada, numa daquelas macas, naquele maldito corredor de luzes brancas. Pelo menos, desta vez, correu menos mal. :)

Bom, não estou a fazer publicidade às Urgências para que lá vão passar o próximo feriado por ser tão boooomm.. lol, mas também achei que seria injusto ter ficado com tão boa impressão (e eu estava em tão débil estado) e não dizer nada. Sim, porque falar mal é sempre mais fácil. Ora aqui está, a excepção que contraria a regra.