Não te escrevo não porque não me apeteça, mas porque acho que prefiro guardar só para mim as coisas que tenho sentido ultimamente. Aprendi, com o tempo e a muito custo, que se conseguirmos calar-nos durante um tempo e guardar cá dentro as coisas feias e más, elas acabam por se tornar menos importantes. Acabam por doer menos e, chega aquele dia, em que a vontade de exteriorizá-las já nem existe.
E isto não acontece com tudo, claro que não (era bom, era!), mas acontece com cada vez mais coisas, pessoas e situações. E de quem é a culpa? Não há culpas N., não há mesmo. Ou, pelo menos, não me parece que haja. Há apenas pessoas que vale a pena ter nas nossas vidas e outras que não.
Tu, contrariamente ao que algum dia pude pensar, és daquelas que não.
And that's that.
And that's that.
Sem comentários:
Enviar um comentário