30 outubro 2006


A sinusite é uma inflamação dos seios perinasais provocada por uma alergia ou uma infecção viral, bacteriana ou fúngica. Pode aparecer em qualquer dos quatro grupos de seios: maxilares, etmoidais, frontais ou esfenoidais.

A sinusite aguda provoca sintomas como a dor e a inflamação nos seios afectados, mas os sintomas precisos dependem de qual deles tiver sido afectado. A sinusite frontal provoca uma dor de cabeça localizada por cima da fronte. A sinusite etmoidal provoca dor por trás e entre os olhos, além de uma dor de cabeça muito intensa que se localiza por cima da testa. A pessoa também pode sentir um mal-estar geral (indisposição). A febre e os calafrios indicam que a infecção se propagou para além dos seios.

(in Manual Merck)

Não desejo a ninguém; sério que não.
Que dias e, sobretudo, que noites. Bolas.

27 outubro 2006

Muse


Bellamy; Howard; e Wolstenholme.
Música; luzes; e cor.

Grande concerto. Fenomenal! :D

21 outubro 2006

The Cranberries, Never Grow Old


Entramos e somos recebidos com aquele "Oláaaa", que mesmo não sendo estridente, acciona logo os mecanismos necessários para que os tímpanos se habituem ao tom que por aí vem. É impensável não nos baixarmos, se procuramos uma maior proximidade. Do facto de estarmos de cocóras, resulta sempre um abraço. Não um abraço qualquer, mas sim um abraço sentido; de saudades, de alegria ou mesmo só de interesse pelo o que se tem escondido nas mãos, por detrás das costas (que seria a barriga, se eu quisesse ser picuinhas). A seguir ao abraço vem o melhor, aquele beijo lambuzado, já regado com um sorriso enorme, que não enche só a alma não, enche mesmo o coração.

Pensamos: de onde vieram as desculpas para que tenha andado a perder isto?

Depois? Depois já não temos vagar para pensar em mais nada. Começam a chover perguntas, respostas, histórias, brinquedos novos e tudo aquilo que não nos foi contado ou mostrado nos últimos tempos; mas que parece extremamente importante, na perspectiva do nosso receptor, que nos ponhamos a par. E a única coisa sensata a fazer é sorrir.. responder a quem nos fala, beijar e abraçar, ouvindo e vendo com a maior atenção o que têm para nós. Aquelas mãos pequeninas que tacteiam tudo e não deixam escapar nada. Aqueles olhos atentos, que notam a mínima falta de atenção àquilo que nos está a ser contado.

E não sei se é de tudo isto, não sei se é da própria mágia da situação em si, mas - verdade seja dita - há muita pouca coisa melhor do que esta atenção genuína de quem realmente nos quer ali, de quem sentiu a nossa falta, de quem tem e terá sempre um lugar na sua vida para nós, sem problemas, sem desacatos, sem obrigações. Isso e saber que, em troca, amamos essas little person com um fervor inexplicável, saber que tínhamos o coração apertado por não ter como lho mostrar nos últimos tempos, saber que estávamos em falta, porque - neste caso - a falha só podia mesmo ser nossa.
Não há como ter alguém no colo, mesmo que isso já seja "coisa de bebés", que tem uma designação própria para nós. Não há como explicar que, aquilo, daquela maneira e naquele tom, só pode vir daquele sítio. E é bom.. tão bom.

Saudades do tempo em que os meus bebés eram (e podiam ser) a minha maior prioridade.

15 outubro 2006

How come?


Não sentir nada, não ouvir, não falar, não querer, não desejar, não mexer, não pensar, não poder, não conseguir, não ver, não lembrar, não ter, não importar, não fingir, não correr, não chorar, não viver e só.. respirar.

ABBA - Super Trouper


Há imensas coisas que se podem fazer numa semana. Contudo, há inúmeras outras que se podem deixar por fazer, mesmo que não seja intencionalmente.
O resultado? Um turbilhão de sentimentos, que chegam all at once.

Aquele e-mail a que não se respondeu;
aquela sms que continua à espera de motivo;
aquele telefonema para o qual já perdemos a coragem;
aquela missão que ficou por cumprir;
aquela tradução que ainda não se começou;
aquela tarefa que se revelou inapropriada;
aquela arrumação continuamente suspensa;
aquele jantar adiado;
aquele cinema que vai ter de ficar para outra vez;
aquelas palavras que já não fazem sentido; e
aquele abraço.. que agora já vai chegar tarde de mais (separado sim, segundo os prontuários da Língua Portuguesa).

Sorte que no meio de tanta coisa que se perde ou que se adia, continuam a existir sempre aquelas outras que nunca falham e que podemos sempre ter como certas.

10 outubro 2006


Hum.. posso só dizer que.. cof cof..

A-C-A-B-E-I?

:D
(Aqueles sorrisos do tamanho do mundo!)

Do you want to see the world?
Do you want to see the world?
Do you want to see the world?
In a different way

I remember how we used to sing
Writing poems in your bed sit
Finding time to be the passenger
But there you are you never saw me leave

But do you really want to see
Oh do you really want to see
Oh do you really want see
On your television screen

I remember how we used to be
Without the world upon our TV
Well let it lie or you can take it back
Wrap your life around evil's trap

But there you go you're sailing away
And you know
You never come away
Yeah but you should
You never lie to me
Yeah but I will
Never come away
Yeah but you should

Well do you want to see the world (I know I do)
Well do you really want to see (I know I do)


A versão acústica. Do melhor, mesmo. :)

06 outubro 2006

James Dean Bradfield, Still a Long Way to Go


Depois há aqueles dias fofinhos, no meio do trabalho que parece não acabar.

Começa-se pelas filas no IC19; sabe sempre bem.. é um daqueles sítios de referência (ou não!). Então, um passeio por Sintra, com direito a travesseiro e queijada (sem espanhóis ao volante, por favor!); depois há uma ida à Ericeira.. ver daqueles surfistas giros e bons (onde, onde?) e ainda um jantar na bela da Portugália, sempre com gente séria (essas tuas MAMAS!). Acaba-se, claro, no Oriente, onde ainda se compram umas coisas giras (não, castanhas e laranjas? querem lá ver isso.. impossível!).

Mas vaí daí, se calhar, o melhor do dia foi mesmo a dita companhia e as conversas sérias, misturadas com conversas do nada, sobre Galileus e aqueles abismos ali ao fundo, onde acaba o mar. Coisas que ninguém nos ensina na faculdade. Ou isso, ou ir atrás de veículos longos, numa estrada com dezenas de quilómetros e repleta de curvas!

Isto tudo para se perceber o espírito do dia feriado, quando já se pertence ao mundo do lado de cá... dos que trabalham sim e que não podem fazer dos dias feriados como se diz do Natal.. assim quando o Homem quiser. Nada disso. Acabou-se a boa vida.

Entretanto, percebe-se também o significado e a importância de mais uma coisinha ou outra. Obrigada, sim? Haja gasóleo e dinheiro nas nossas vidas. Um bocadinho de saúde também e muita, mas muita parvoíce. Ah.. e destinos para onde ir. Vai daí que.. dia 1 de Novembro é mesmo feriado, não?! LOL :D

03 outubro 2006

Never Give Up on the Good Times..


..gotta believe in the love you find. :D


Quase, quase, quase (sim, again!).

01 outubro 2006


Acho que a minha ideia de cinema tem vindo a mudar, nestes últimos 4 ou 5 anos.

Nunca fui daquelas miúdas aborrecidas que, ao irem com os amigos, passavam o tempo todo aos gritos, a mandarem piadas e bocas em voz alta, a atirarem pipocas e o raio que as parta. Confesso que nem sempre fui tão calma como agora, mas bom.. sendo que nunca fui dada a histerismos, no cinema não ia ser diferente.

Qual é o mal em conseguir sussurrar qualquer coisa ao ouvido? Em deixar as conversas mais sérias para os intervalos (nas malditas salas que ainda os têm) ou em dar beijos noutro sítio qualquer que não seja nos bancos do canto? Pagar €5 para dar beijos na boca do meu namorado, só se estivesse doida! LOL

E depois há uma regra, criada na minha cabeça. Há filmes que até combinam com pipocas, mesmo mesmo. Aqueles que são só palhaçada, que contam as mesmas histórias on and on again, que pagamos o bilhete só mesmo pela companhia. Sou adepta, a sério.
Contudo, há filmes que NÃO! Filmes em que se conta a história do sofrimento real das pessoas, filmes em que se mostra o horror que as câmaras não mostraram há cinco anos atrás, filmes que nos deixam a morrer por dentro - só por nos imaginarmos numa situação minimamente semelhante, sei lá.. filmes sérios? Pois, deve ser isso.
É mesmo uma regra minha, não tem de ser entendida por ninguém. Assim como só o meu amigo O. entendia o propósito de ver os créditos até ao fim, sentados no cinema, como se aquilo fosse o melhor sítio onde podíamos estar. Embora já outros tenham ficado comigo, sei que só ele o entendia e o fazia com o mesmo gosto. :)

Admito, criei regras parvas no que diz respeito ao cinema; mas a verdade é que, se não for assim, não me dá nem metade do prazer mexer o rabo para lá ir.. e prefiro mil vezes vê-los aqui.
Odeio salas cheias com o mítico Zé Povinho, num sábado à noite, para ver um filme que nem sabem se querem ver, mas que nas revistas e na TV dizia que sim, que era indispensável. E sim, estou a generalizar, mas depois de ontem.. como não fazê-lo?

Valeu pelo filme. Um pouco romanciado, com música que puxa à lágrimita.. mas com uma visão totalmente diferente de todas as outras que vi, em directo.